sábado, 16 de junho de 2012

JULIE & JULIA - TRAILER OFFICIAL LEGENDADO (HQ)




Todo aspirante a cozinheiro e a blogueiro, já assistiu a este filme. E nem é original repetir a idéia de refazer as receitas de Julia Child descritas em seu livro,"Mastering the Art of French Cooking".

Nem eu ainda tenho tempo...

O que não me impede de recomendar o filme e nem eventualmente tentar repetir uma receita ao pé da letra ou improvisar...

Recentemente li em um post sobre o fricassê descrito no livro. Não conheço a receita, mas fica o compromisso de procurá-la e comparar com as duas que eu tenho.

Em breve Le Fricassée Plus Audacieux... Até lá Julie and Julia!!!

sexta-feira, 15 de junho de 2012

CHARCUTERIE ET FROMAGE

Salgar, curar, defumar, embutir... Alquimia... Afinal, a transformação de simples nacos de carne com sal e pimenta em produtos de qualidade e sabor incomparáveis como prosciuttos, pancettas e salames, é capaz de despertar brilho nos olhos de qualquer mortal.

A charcuterie, salumeria, para os italianos, é o nome da arte de transformar carne, preferencialmente suína, em produtos como linguiças, presuntos, pancettas e os famosos saucissons de campagne.

Desenvolvida na Antiguidade, mais provavelmente há 10 mil anos, com a descoberta do sal como agente de conservação, a técnica tinha como finalidade o total aproveitamento da carne de caça. Apesar de a charcuterie ter perdido sua vocação “conservadora”, os produtos passaram a ser, no império atual da alta gastronomia, verdadeiros objetos de desejo dos gourmets.

O presunto de Parma, ou o famoso Jamón ibérico espanhol, por exemplo, têm como antepassados a perna de porco salgada pelos celtas gauleses há 50 anos a.C. Hoje, mesmo com o acesso às técnicas mais avançadas de cozinha, métodos tão rudimentares ainda despertam a atenção dos chefs.

Tão antigo quanto a charcutaria, a arte da produção dos queijos tem seu início perdido num passado remotíssimo, nada menos do que há 12 mil anos antes do nascimento de Cristo, num período conhecido como paleolítico superior... Os egípcios estão entre os primeiros povos que cuidaram do gado e tiveram, no leite e no queijo, fonte importante de sua alimentação.

Na Europa, os gregos foram os primeiros a adotá-lo em seus cardápios, feito exclusivamente com leite de cabras e de ovelhas, animais que criavam. Entretanto, os romanos foram os responsáveis pela maior divulgação dos queijos pelo mundo. Na expansão de seu Império eles levaram vários tipos à Roma. Elevaram o nível do queijo, transformando-o de simples alimento para uma iguaria indispensável nas refeições dos nobres e em grandes banquetes imperiais. Ao longo dos tempos, o queijo evoluiu até os que conhecemos hoje. E se tornou um produto de consumo de eleição com apreciadores espalhados pelos quatro cantos do mundo.

Na minha cozinha amadora ainda não tenho os recursos para produzir estes prazeres, o que não me impede de harmonizá-los e degustá-los... 

Noite de salame tipo italiano temperado com mix de pimentas, salame de javali, com um gruyere de textura quase cremosa, com fatias de pão italiano, azeite perfumado com pimenta e dois dips, um blue cheese e outro de tomate seco. Para quem não conhece o termo, dip é um molho ou uma pasta que é usado como entrada ou complemento...



 Por fim um excelente Bordeaux 2009 acompanhando, que será motivo de uma outra conversa.

INGREDIENTES:

1 . DIP BLUE CHEESE:                            
  • 100 g de queijo Roquefort;
  • 02 colheres de sopa  de maionese;
  • 01 cebola pequena;
  • 01 dente de alho;
  • Sal e pimenta do reino a gosto;
  • Azeite quanto baste.
PREPARO:
Coloque todos os ingredientes no multi-processador, ou no liquidificador, e os processe, vá adicionando o azeite, até que a consistência fique cremosa.

2 . DIP  TOMATE SECO:
  • 50 g de tomate seco;
  • 02 colheres de sopa de maionese;
  • 01 cebola pequena;
  • 01 dente de alho;
  • Sal e pimenta do reino a gosto;
  • Azeite quanto baste.
PREPARO:
Coloque todos os ingredientes no multi-processador, ou no liquidificador, e os processe, vá adicionando o azeite, até que a consistência fique cremosa.



terça-feira, 12 de junho de 2012

LE RISOTTO VALENTINE

O dia dos namorados...


Sua história começa ligada à história de São Valentim, que era um bispo da Igreja Católica na Idade Média, que lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.

Além de continuar celebrando casamentos, ele se casou secretamente, apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes da execução, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”. Considerado um mártir, a data de sua morte , 14 de Fevereiro, passou a ser considerado, inicialmente no mundo anglo-saxão, como um dia de troca mútua de objetos simbólicos do amor entre os casais

No Brasil, a data apresenta uma história bem diferente, pois está relacionada ao frei português Fernando de Bulhões (Santo Antônio). Em suas pregações religiosas, o frei sempre destacava a importância do amor e do casamento. Em função de suas mensagens, depois de ser canonizado, ganhou a fama de “santo casamenteiro”. 
Portanto, em nosso país foi escolhida a data de 12 de junho por ser véspera do dia de Santo Antônio (13 de junho).

Histórias à parte, esta é uma homenagem à minha esposa, Cynthia, e eterna namorada... Il Risoto Valentine!!!

INGREDIENTES:

  • 200 g de arroz arbóreo;
  • 50 g de funghi secchi tipo shitake;
  • 25 g de funghi secchi tipo chileno;
  • 01 litro de caldo de legumes fervente;
  • 01 cebola grande picada;
  • 02 dentes de alho picados;
  • 01 talo pequeno de salsão picado;
  • 01 talo pequeno de alho-poró picado;
  • 01 pimenta tipo chili picada.
  • 300 ml de vinho branco;
  • 100 g de manteiga;
  • Suco de 1/2 limão siciliano;
  • Tomilho fresco a gosto;
  • Azeite quanto baste;
  • Sal e pimenta do reino a gosto.

PREPARO:

Reidrate o funghi secchi por cerca de uma hora com metade da quantidade do vinho branco e o suco do limão siciliano. Escorra e reserve. Refogue a cebola, o alho, o salsão e o alho-poró em uma panela com um fio de azeite e metade da manteiga. Adicione o funghi e o restante do vinho, cozinhando por cerca de 05 minutos. 

A seguir adicione o arroz, mexa um pouco e vá adicionando aos poucos o caldo de legumes fervente. Corrija o sal e adicione, ou não, a pimenta ( eu pessoalmente gosto mas minha amada não, logo...) e o tomilho.

Quanto ele estiver no ponto, cozido quase al dente, adicione o restante da manteiga, e abaixe o fogo, deixando que o cozimento finalize.

Acompanhamento, um frisante maravilhoso!!!

A Champagne??? Ficou para mais tarde, quando as meninas dormirem...








sábado, 9 de junho de 2012

PAELLA VALENCIANA

Apesar de eu me considerar confiável  (???) acho que algumas coisa que eu escrevo até eu mesmo tenho dificuldade acreditar... O que abaixo descreverei, foi uma série de informações e curiosidades colhidas ao redor de mesas, sempre acompanhado por quantidades pouco moderadas de vinho, logo não sei onde está a verdade e começa o delírio... Mas vamos lá!!!

Paella é coisa de homem ( não sei de onde tirei isso...), sua preparação compete somente ao homem, geralmente ao chefe da casa. A paella é feita de preferência ao ar livre, em fogo a lenha, longe da cozinha. Ali, sem perigo de arranhar sua virilidade, o homem elabora um prato complicado e barroco, generoso e rico. Segundo a tradição, apenas aos filhos homens deve ser transmitido o conhecimento sobre este prato.

A Paella surgiu na Espanha, nos séculos XV e XVI, na região de Valência, situada na costa leste. Quando saíam de madrugada para o trabalho, os camponeses da região de Valência, na Espanha, levavam os ingredientes para preparar sua refeição. Ainda de manhã, capturavam um coelho ou pato selvagem, caracóis nativos e colhiam legumes da estação.

Ao meio dia, reuniam-se em torno do fogo e iniciavam o ritual do almoço. Era um momento de sociabilidade e congratulação. Utilizavam a “paella”- uma panela redonda, ampla e rasa, com alças - derivado de “patella”, a bandeja usada pelos romanos nos rituais de fecundação da terra, onde eram colocados azeite, carnes, vagens, água, favas, sal, caracóis, açafrão e arroz.

Passado o tempo foram acrescidos outros ingredientes, principalmente os frutos do mar. Hoje, há uma diversidade de receitas e a Paella Valenciana passou a ser um prato misto, composto de carnes e frutos do mar. Mas algumas preciosidades permanecem, como a orientação de não se poder mexer muito o arroz  durante o cozimento, há quem diga que a parte mais deliciosa fique no fundo e nas laterais. É o “socarrat”, ou seja, os grãos que pegam na “paella”, adquirindo cor marrom e queimadinho crocante (estão vendo queridos amigos que foram "vítimas" da minha primeira paella na PRAIA FORMOSA, não errei de tudo...).

O ideal é que os presentes se sirvam à vontade, pois o clima que envolve gula e sociabilidade é o charme desse prato, mas agora chega de leréia...


INGREDIENTES:

  • 02  cebolas grandes picadas;
  • 02 dentes de alho picados;
  • 01 pimentão vermelho em tiras;
  • 01 pimentão amarelo em tiras;
  • 250 gramas de polpa de tomate;
  • 02 tomates sem pele e picados;
  • 04 cubos de caldo de galinha dissolvidos em 02 litros de água fervente;
  • 200 gramas pedaços de frango picado;
  • 200 gramas de lombo de porco em fatias finas;
  • 06 linguiças grossas;
  • 12 camarões grandes;
  • 200 gramas de mexilhões;
  • 200 g de anéis de lula;
  • 500 gramas de arroz arbóreo;
  • Açafrão 20 gramas (cerca de 01 colher de chá);
  • Páprica picante 15 gramas (cerca de 1/2 colher de chá);
  • 01 lata de ervilhas;
  • Sal e pimenta do reino a gosto;
  • Azeite quanto baste;
  • Salsinha e cebolinha a gosto.

PREPARO:


Frite os camarões e os mexilhões, em azeite quente, e os reserve. Aqueça o azeite na panela para paella em fogo médio. Acrescente a cebola, o alho, os pimentões e a páprica. Cozinhe e mexa por alguns minutos.

Coloque a seguir o frango, o lombo e a linguiça.Cozinhe-os por cerca de 05 a dez minutos. Adicione neste ponto  o arroz.  Acrescente metade do caldo e o açafrão. Tempere com sal e pimenta a gosto. Deixe levantar fervura. Depois, cozinhe em fogo baixo por 15 minutos, mexendo de vez em quando.

Prove o arroz e verifique se está cozido. Se não estiver,  vá adicionando o caldo até chegar ao ponto, mexendo pouco e eventualmente.

Asim que o arroz estiver cozido acrescente as lulas, os tomates e as ervilhas, novamente sem se esquecer de mexer pouco. Cozinhe por 2 a cinco minutos. Arrume os camarões e os mexilhões, dispondo-os por cima. Cubra a paella com papel-alumínio e deixe-a descansar por 3 a 5 minutos.

Retire o papel-alumínio e salpique a salsa e a cebolinha. Sirva a paella em sua própria panela, eu finalizei a decoração com tiras de pimentão e uma pimenta tipo chilli inteira.



BACALHAU E SEUS PRAZERES

Bacalhau, sua história é milenar e sua origem é a Noruega, pelo menos sempre me disseram e eu acreditei.... O hábito brasileiro de saborear bacalhau  é herança da colonização portuguesa. 

A bacalhoada, prato típico da culinária lusitana, tem variações familiares. A receita a seguir é da minha mãe e da minha tia, Confesso que na preparação a seguir fui um mero auxiliar, um sous chef modesto, afinal de contas a receita era delas, me restando observar as duas e fazer esta maravilha!!!

Nem todos se predispõem ao preparo deste prato. O que assusta, inicialmente, é o processo de dessalgar o bacalhau. São necessárias 48 horas para o processo de dessalga do bacalhau. Um processo metódico e lento. Para facilitar sugeri a elas este ano que usássemos um bacalhau já dessalgado, apesar do receio elas aceitaram...


INGREDIENTES:

  • 01 kg de bacalhau dessalgado picado grosseiramente;
  • 05 batatas grandes pré-cozidas, descascadas e cortadas em rodelas grossas;
  • 03 cebolas grandes, cortadas em rodelas; 
  • 3/4 xícara (180 ml) de azeite de oliva extra virgem ;
  • 02 dentes de alho, picados; 
  • 03 colheres (sopa) de molho de tomate;
  • 06 ovos cozidos;
  • Sal e pimenta do reino a gosto.
  • 02 colheres de sopa de manteiga;
  • Azeitonas verdes e pretas a gosto.
  • Salsinha e cebolinha quanto baste.
PREPARO:

Leve uma panela grande com água ao fogo e cozinhe o bacalhau na água fervente por 5 minutos. Escorra, deixe esfriar e corte o bacalhau em postas. Reserve. 

Refogue a cebola na manteiga até que fique com a cor acastanhada, acrescentar o alho e deixar dourar. Acrescentar o molho de tomate, o sal e deixar no fogo até que este molho adquira consistência, reduzindo 1/3 de sua quantidade. Corrija o sal. Adicione então as postas de bacalhau e deixe cozinhar por mais cinco minutos.   

Preaqueça o forno médio (180 ºC).  Forre um refratário com metade das batatas, cubra com o bacalhau. Coloque então por cima de  tudo as batatas restantes. Regue tudo com o azeite e leve ao forno pré-aquecido, até que as batatas estejam finalmente cozidas.

Separadamente, cozinhe os ovos e pique as azeitonas. Colocando-os sobre o refratário depois de pronto. Finalizamos com a salsinha e a cebolinha picadas.

Ah, este modesto sous chef deu outro palpite, ao invés do arroz branco tradicional delas, sugeri um rizo temperado com açafrão. De novo elas olharam meio desconfiadas, mas aceitaram...



quarta-feira, 6 de junho de 2012

O TIRAMISU FEITO À MODA PETITS PLAISIRS

Tiramisù, "puxa-me para cima", é uma sobremesa tipicamente italiana, possivelmente originária de Treviso, região do Vêneto e que consiste originariamente em camadas de pão de ló embebidas em café, entremeadas com um creme à base de queijo mascarpone e polvilhadas com chocolate amargo.

Alguns dizem que sua origem remonta após a Segunda Grande Guerra, no restaurante "Da Alfredo", a primeira casa do grupo "Torlá". O nome viria da sobremesa energética "che ti tira su" (que te faz levantar) usada para revigorar boêmios, em especial nas noitadas dos bordéis ("case chiuse") da região. Todavia, o próprio restaurante não reivindica sua criação. Outra possibilidade é sua criação no restaurante Le Beccherie, em Treviso, no início da década de 70. Outros a consideram como originária da Toscana, baseada em uma receita criada para um banquete da nobreza de Florença.

Independente de sua origem, sua receita vem sofrido adaptações. Essa é a minha versão. Uma forma simples mas igualmente deliciosa...

INGREDIENTES :

  • 15 biscoitos champagne ; 
  • 200 ml de café forte e fresco; 
  • 4 colheres(sopa) de açúcar de confeiteiro; 
  • 500g de queijo mascarpone; 
  • 01 colher (sopa) essência de baunilha ; 
  • 200 ml de suco de laranja; 
  • 50 ml de licor Limoncello; 
  • 150g de chocolate meio-amargo em raspas ou granulado; 
  • 300 g de morangos fatiados. 

PREPARO:

Em uma travessa  coloque os biscoitos champagne lado a lado, cobrindo todo seu fundo e de preferência fazendo duas camadas. Adoce o café e derrame-o sobre os biscoitos. Reserve.

Em uma tigela adicione o mascarpone, o açúcar de confeiteiro e a essência de baunilha e bata até obter uma consistência cremosa e homogênea.

Volte na forma com os biscoitos e espalhe o suco de laranja e o Limoncello sobre os biscoitos. Coloque o creme que foi batido em cima dos biscoitos, acertando e cobrindo bem. A seguir coloque os pedaços de morango e polvilhe com o chocolate picado ou cortado grosso. Leve para a geladeira, no mínimo 3 horas.

Pode-se substituir o mascarpone pelo cream cheese e o Limoncello, pelo rum, licor ou até mesmo conhaque, ou até não acrescentar nenhum deles.

Simples de preparo mas de sabor ímpar!!!



ESCONDIDINHO DE MANDIOCA E CARNE SECA


Pode parecer que eu tenho uma preferência pelas gastronomias e culinárias francesa e italiana, mas a verdade é que eu gosto da boa comida. Nacional ou não, clássica ou contemporânea, não importa, desde que seu resultado seja um pequeno prazer...

O Brasil com suas dimensões continentais guarda e abriga um sem número de preparações, mas o escondidinho de carne seca, feito com purê de mandioca é um clássico e aparece nos cardápios de vários estados. De provável origem nordestina, dizem que inicialmente de Pernambuco, sua receita é uma excelente opção para uma refeição simples .

INGREDIENTES:

  • 01 kg de carne seca dessalgada, cozida e desfiada;
  • 1,5 kg de mandiocas descascadas, cozidas com sal e espremidas;
  • 02 cebolas médias picadas;
  • 01 molho de salsinha picada;
  • 01 xícara (chá) de leite;
  • 02 colheres (sopa) de manteiga;
  • 02 xícaras (chá) de requeijão;
  • 01 xícara (chá) de parmesão ralado grosseiramente;
  • Sal e pimenta do reino a gosto;
  • Azeite quanto baste.


PREPARO:

Em uma panela, aquecer o azeite e dourar a cebola. Acrescentar a carne seca, refogar e depois colocar parte da salsinha. Reservar. Em outra panela, colocar as mandiocas espremidas, acrescentar o leite, a manteiga e o requeijão. Misturar bem em fogo médio, até atingir um ponto cremoso.
Em um refratário, colocar uma camada do creme de mandioca, colocar a carne seca já refogada e cobrir com o restante do creme. Polvilhar o queijo ralado e levar para gratinar a 180ºC por 15 minutos. Após o terminar salpicar com o restante da salsinha.

Você pode acrescentar pimenta na medida da sua coragem....









PISCES

Os peixes assados e grelhados, desde que frescos, são de fácil preparo e seu resultado sempre é um grande deleite. Adaptei essa receita de um prato que vi ser preparado em um resort que eu e minha família frequentamos nas nossas últimas férias. O resultado deixo para vocês julgarem...

INGREDIENTES:
  • 04 trutas inteiras e limpas;
  • 02 cebolas médias cortadas em rodelas ;
  • quanto baste de sal e pimenta do reino branca;
  • 06 unidade(s) de tomate picado(s), sem pele(s), sem sementes ;
  • 01 xícara(s) (chá) de salsão em cubos pequenos ;
  • 01 pimentão vermelho e outro amarelo picados;
  • 05 batatas médias cortadas em rodela(s);
  • 01 limão siciliano;
  • 50 g de manteiga;
  • quanto baste de azeite.
PREPARO:

Tempere os peixes, também seu interior, com o sal, a pimenta do reino branca, o salsão, as cebolas, os pimentões e o tomate. Regue-os com uma boa quantidade de azeite e reserve.

Disponha as batatas no fundo de uma forma refratária grande, temperadas com sal e pimenta.  Coloque os peixes  sobre as batatas e distribua a manteiga sobre eles. Salpique o sumo de meio limão siciliano.

Asse em forno quente durante 20 minutos, inicialmente cobertos com uma folha de papel alumínio, e depois mais quinze minutos sem a folha.

Harmonizei com um risoto de arroz negro e deixei as batatas um pouco mais sofisticadas com um molho de maracujá! Essa parte da receita? Um outro dia...



terça-feira, 5 de junho de 2012

UM RISOTO ATREVIDO

Inventando...



INGREDIENTES:

  • 500 g de carne bovina moída;
  • 200g de arroz tipo carnaroli;
  • 02 cenouras médias;
  • 01 abobrinha italiana;
  • 01 talho de alho poró;
  • 02 cebolas médias;
  • 02 dentes de alho;
  • Molho Shoyu;
  • Azeite quanto baste;
  • Sal e pimenta do reino a gosto;
  • Manteiga, duas colheres de sopa;
  • Parmesão e ervas frescas a gosto.

PREPARO:

Refogue a carne moída, temperada a gosto com sal e pimenta do reino, e três colheres de molho shoyu, junto  da cebola, do alho, da cenoura, do alho poró e da abobrinha, picados e reserve.

Em outra panela prepare a base para o risoto. Antes de terminado o cozimento do risoto adicione a carne refogada com os outros ingredientes, adicione, duas colheres de sopa de manteiga, abaixe o fogo e deixe o cozimento terminar.

Finalizei com ervas e queijo parmesão.

PASTA AL POMODORO

Um clássico da gastronomia italiana!!! Pasta al Pomodoro... Como a maioria das receitas que eu divido com vocês, um prazer indescritível baseado na simplicidade dos ingredientes e sua harmonização...

INGREDIENTES:


  • 500 g de massa seca (usei o linguine outra vez, um de meus preferidos);
  • 200 g de tomates italianos;
  • 01 abobrinha italiana pequena;
  • 01 cebola média;
  • 02 dentes de alho;
  • Azeite quanto baste;
  • Sal e pimenta do reino a gosto;
  • Ervas frescas de sua preferência (usei manjericão, cebolinha e salsinha)

PREPARO:

Cozinhe a massa em água fervente salgada e reserve.  Faça um corte em cruz superficial na parte superior dos tomates. Deve ser um corte raso, cortando a pele e evitando cortar a polpa. Coloque os tomates na água fervente por cerca de 1 minuto (ou até que a pele se enrugue levemente). Retire imediatamente da água fervente e leve a um  recipiente com água e gelo para choque térmico e parar o cozimento.

Escorra os tomates e retire a pele. Corte os tomates ao meio no sentido horizontal e esprema levemente para retirar as sementes. Pique os tomates e reserve. Em uma frigideira ou panela rasa, coloque o azeite de oliva, acrescente a cebola fatiada, o alho picado, a abobrinha e refogue. Coloque os tomates, misture bem e abaixe o fogo, deixando cozinhar até que os tomates fiquem macios. Acrescente as ervas, sal e pimenta-do-reino.

Se você quiser mais facilidade, pode ser usado uma lata de tomate pelado, encontrado facilmente nos supermercados. Usei uma pitada de açúcar para diminuir a acidez leve do molho.

O resultado...


LE POUDING AU LAIT


O meu pudim de leite... Sendo sincero, uma receita da minha mãe... Uma das minhas fontes de inspiração gastronômica, minha amada mãe, Dona Neuza, me passou esta receita!!! Tem gosto de infância e logo de bons momentos...

Um pequeno prazer...






INGREDIENTES:

  • 3 ovos;
  • 1 lata de leite condensado;
  • 1 medida de leite (a mesma medida da lata de leite condensado);
  • 3 colheres de açúcar.

PREPARO:

Pré-aqueça o forno em fogo baixo. Bata os ovos, o leite condensado e o leite por 3 minutos. Reserve.
Faça uma calda com o açúcar, basta aquecê-lo com um pouco de água, até que atinja ponto de caramelo e deixe esfriar um pouco

Coloque a calda numa forma com furo no meio, coloque a mistura batida sobre a calda e ao forno em banho-maria, por cerca de 30 a 40 minutos ou até ele escureça levemente.

Aguarde esfriar e leve à geladeira. O ideal é que seja feito na véspera...